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quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Retificação de máquina de solda com diodos press-fit é enjambração?

Placa retificadora de máquina de solda vagabunda baseada em pilhas de diodos press-fit
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O Youtube está cheio de vídeos mostrando como o usuário pode fazer a retificação da sua máquina de solda de corrente alternada de modo a convertê-la em corrente contínua. Logicamente, como nenhum hobista quer gastar os olhos da cara na conversão, por isso, os métodos do tipo faça-você-mesmo normalmente empregam diodos do tipo press-fit, ou pontes retificadoras KBPC ou GBPC.

O problema é que as máquinas de solda retificadoras de baixo custo também apelam para os famigerados diodos press-fit. O sujeito no vídeo abaixo se defronta com este fato. Então, qual é o problema dos press-fit e as pontes prontas? A baixa corrente que eles suportam obrigam o uso de vários deles em paralelo. Aí é que a coisa aperta, pois as junções dos diodos apresentam leves diferenças de queda de tensão. Quando você liga vários diodos em paralelo, aquele que tiver a tensão de barreira menor, conduz primeiro e tende a receber a carga total da insana demanda de corrente responsável pela formação do arco no eletrodo. Com o tempo, este diodo sobrecarregado se queima e se repete o processo com o segundo da fila, ou seja, o segundo diodo com tensão de barreira passará a sustentar num primeiro instante quase toda a corrente inicial daquele semi-ciclo.

As pontes retificadoras KBPC GBPC também apresentam diferenças de tensão entre elas*, fato que pode levar à queima com o uso. Então, qual é a melhor solução para fazer uma ponte retificador de melhor qualidade? Ao invés de empilhar muitos componentes que aguentam corrente menor, o ideal seria tornar o sistema menos vulnerável usando o menor número possível de diodos de potência desenhados especificamente para este fim. É preferível usar 4 diodos de potência para compor uma ponte retificadora completa, conforme a opção feita pelo camarada do vídeo abaixo:


* além disso, essas pontes podem vir com código mascarado, digamos, uma ponte que suporta 25 ampères pode ter sido maliciosamente rotulada com o código de 50 ampères. O colega Dantes aborda o problema dos códigos mascarados neste VÍDEO.

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