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sábado, 12 de dezembro de 2015

Meus resultados impressionantes com a MIG sem gás V8 Brasil 150 BR

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Na minha 4ª sessão de solda posso dizer que alcancei 100% de satisfação com as minhas soldas e com o desempenho da maquininha. Claro, depois de mais de mês pesquisando intensamente na internet sobre técnicas de soldagem, fazendo só aprendizagem teórica, sem nenhuma prática.

Vejo muita gente reclamando na internet da 150 BR, porque só queima arame, só pipoca, que fura tudo, que o arame não presta, etc. Pelo forte teor das reclamações, até me assustei depois de ter comprado essa MIG sem gás.

Aí tem gente falando que a única saída é retificar e botar capacitor mais indutor na saída, instalar conector Euro, solenoide, gás e escambau. Ora, você torra 800 reais numa máquina e o povo quer que você queime mais 500 para compensar a sua falta de estudo e pesquisa. Isso não é justo!

Então, qual é o segredo do sucesso usando tão somente a máquina que você comprou?
Vão aí umas dicas “de cocheira”:

- manter a velocidade do arame sempre perto do máximo: a princípio não acredite neste vídeo da própria V8 Brasil, mas as queimações de solda nas primeiras sessões me fizeram um crente! Independentemente da potência usada, você tem que dar arame, senão a coisa começa a pipocar e a solda vai para o saco. No vídeo o cara dá a dica certa:


- manter a tocha sempre perto da poça de fusão: o vídeo acima também esclarece que isto é fundamental para não ficar queimando arame. Arame muito comprido só provoca muita sujeira e redunda em pouca penetração;

- o líquido anti-respingo que acompanha a máquina é uma droga! Ele não protege devidamente a tocha contra as incrustações. Quando resolvi experimentar o anti-respingo da Carbografite a coisa mudou de figura;

- o segredo da regulagem de potência é tentar sempre a máxima possível (um pouco abaixo do ponto de furar a peça). A combinação de pouca potência + pouca velocidade do arame + muita distância da tocha do ponto de solda resulta em soldagens queimadas, fracas, porosas, feias, cheias de respingo;

- não deixe de maneira nenhuma o transformador aquecer. Quanto maior o aquecimento, mais as suas soldagem ficarão ruins. Se você não instalou na ponta da tocha um botão de desligamento do enrolamento primário de transformador, então em cada intervalo de trabalho passe a potência para o ZERO, pois assim a ventoinha conseguirá resfriar melhor o interior da máquina.

Minhas soldas estão tão boas, que estou dispensando na maioria delas o uso do martelinho. Basta dar uma esfregada com escova de aço e pronto!

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