Autor: Isaias Malta
A soldagem com o uso de arame protegido apresenta certas particularidades que a diferenciam radicalmente das soldagens com gás inerte (MIG) e com gás ativo (MAG).
Uma delas é a impossibilidade de se ver claramente o que está acontecendo na poça de fusão. Devido ao enorme desprendimento de fumos e a formação instantânea de crosta, o soldador não tem como regular o movimento da tocha enquanto o arco está aberto. Ademais, devido a baixíssima condutividade do cordão de solda recém formado, qualquer resvalada da tocha em cima dele ocasionará o rompimento do arco.
NOTA: mesmo que você seja tentando a fazê-lo, e muitas vezes vai fazê-lo mesmo que não funcione, é voltar a soldar imediatamente sobre o mesmo ponto de solda já esfriada sem limpar as incrustações. O fato que você descobre com o tempo é que tal ação apenas produz sujeira e desmancha a solda já feita.
Por causa do percurso cego que o soldador tem que perfazer, e para evitar o retorno do arco aos pontos de solda já esfriados (recobertos de escória), o movimento de tocha mais efetivo neste caso é o de ziguezague. Acompanhe o vídeo que demonstra justamente isso:
REFERÊNCIAS:
How to weld with flux cored wire
Mig Welding with and without gas
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