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domingo, 1 de novembro de 2015

Husqvarna é ruim ou os usuários é que não prestam?

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Tenho dois casos emblemáticos que narro para vocês na tentativa de fazê-los entender que muitas vezes uma excelente marca passa a ser mal falada por causa da ignorância dos usuários.

CASO 1:
Fui no representante da Stihl comprar uma corrente compatível com a minha eletrosserra xing-ling e o mecânico me ofereceu uma corrente muito pouco usada de uma Husqvarna 236e. O sujeito comprou a motosserra, que estragou já no primeiro uso ao serrar um moirão (provavelmente cheio de nós).

O mecânico me mostrou o dano irreparável: os mancais se aqueceram tanto, que derreteram os apoios do chassis de plástico. O cliente acionou a garantia, mas a Husqvarna alegou mau uso. Ou seja, usou uma motosserra projetada para serviços leves para executar um serviço pesado. Resultado: ele derreteu uma motosserra novinha e teve que partir para uma profissional.

CASO 2:
Aqui no sítio em que moramos, frequentemente é necessário o serviço de roçagem para manter os potreiros limpos. Há 15 anos se comprou uma roçadeira Husqvarna, que tem se comportado de maneira vil, funciona algumas vezes e já foge para a oficina. Ao ler a reputação da marca nos sites de reclamação, constata-se que a maior quantidade de queixas se refere às roçadeiras, justamente por darem muita oficina.

Hoje desvendei o mistério da ruindade da nossa roçadeira Husqvarna. Falando com o meu sogro, fui informado que logo de cara eles adaptaram o modelo comprado para que trabalhasse com lâmina, devido à dificuldade do serviço que temos aqui.

Ora, se o modelo escolhido trabalhava somente com fio de nylon, ele é certamente de pequeno porte e destinado ao uso ocasional. Jamais poderia ser “gambiarrado” para uso pesado sem que começasse a dar uma série de problemas.

CONCLUSÃO:
Os usuários têm a mania de priorizar preço em detrimento do atendimento das necessidades. Por isso muitas vezes acabam gastando mais em manutenção do que o custo de um modelo profissional, que eles recusaram por ser mais caro.

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