Impressões sobre o suporte para furadeira Black Jack

Autor: Isaias Malta

Há algum tempo fiquei num dilema: ou comprava um moto-esmeril de baixo custo, ou tentava aproveitar melhor a minha esmerilhadeira usando-a na posição fixa para esmerilhar pequenos objetos.

Em face das muitas reclamações que li em relação aos moto-esmeril de baixa potência, de 300 w para baixo, decidi optar pelo melhor aproveitamento da esmerilhadeira, uma vez que já foi comprada com o objetivo de múltiplo uso, tanto é que escolhi um modelo equipado com controle de velocidade, a Bosch GWS 7-115 ET.

No mercado de acessórios para esmerilhadeiras há três opções de modelos, façamos uma crítica a eles:
- Lee Tools: achei o acabamento extremamente vagabundo, apesar do preço altamente convidativo;

- Kerbus: fabricação nacional, alta qualidade do acabamento e preço salgado. Até que tinha me inclinado a optar pelo Kerbus, mas uma questão de segurança me fez colocar o pé atrás. A posição do disco é frontal ao rosto do operador. Quem conhece minimamente o funcionamento de uma esmerilhadeira sabe que essa é a pior posição para se trabalhar com este equipamento. Em caso de ruptura de disco, os fragmentos voam justamente pela área não protegida pela coifa de segurança.

- Black Jack: acabei encomendado na Ferramix uma dessas, que se adequou plenamente às minhas necessidades.

O escopo básico do suporte é transformar a esmerilhadeira em serra policorte. Para tanto, ela vem com acessórios que permitem prender a peça e coloca-la no ângulo desejado.

Só que não o usei ainda para esta função. Por isso, retirei os acessórios de corte e a manopla e usei o apara faísca para fixar o braço.

Não gostei do desempenho dos três batentes feitos de plástico duro (círculos vermelhos) que servem para fixar a esmerilhadeira, por isso recobri dois deles com arruelas de borracha e substitui o batente inferior por uma pela feita de material mais macio.